História da Química. História da Radioatividade, e dos Fenômenos Aparentemente Relacionados. Os Perigosos Remédios Radioativos!


Um Contador Geiger Analógico, de Montagem Artesanal.
Um Contador Geiger Analógico, de Montagem Artesanal. Fonte da Imagem: SGTOSANOV Jr. P., “Steampunk Alchemy”, Hungria (2022).

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto e Ampliado em 14 de Agosto de 2024.

Este artigo trata da História da Radioatividade, e sua  suposta (na época) inter-relação com outros fenômenos, como a Fluorescência, Fosforescência , Luminescência, Raios-X e os Raios Catódicos.

1. INTRODUÇÃO:

A  História da Radioatividade é o objetivo deste artigo. Mas abordamos também aspectos históricos de outros  fenômenos que na época, eram supostos interligados, como a luminescência, fluorescência e fosforescência.

Também falo dos irracionais e perigosos remédios radioativos, comuns, e até muito recomendados, no século XIX e começo do século XX.

A imagem que  ilustra o artigo, é uma foto de um Contador Geiger, analógico e artesanal, projetado e construído por  Peter Sgtosanov Jr., Budapeste, Hungria, e publicado em SGTOZANOV Jr., P. “Steampunk Alchemy, Making of the Dosimeters, Aka Geiger Counters.” (2022).

O Contador Geiger é um dosímetro e detector de radiação, Radioatividade.

Imaginado e projetado pelo Físico e Químico Neozelandês (naturalizado Britânico), Ernest Rutherford e pelo Físico Alemão Johannes (Hans) Wilhelm Geigerentre 1908 e 1913. RUTHERFORD, E.; GEIGER, H. Proc. Roy. Soc. London A81, 141 (1908). GEIGER, H. ; MARSDEN, E. Lond. Edin. Dub. Phil. Mag. J. Scienc. 25, 604 (1913).

O aparelho prático, instrumento de medida, foi  construído e aperfeiçoado por Geiger, Loc. Cit.,  e pelo Físico Alemão Walther Muller . GEIGER, H.; MULLER, W. Naturwissenchaften 16, 617 (1928). GEIGER, H.; KLEMPERER, O.  Zeit. Phys. 49, 753 (1928).  GEIGER, H.; MULLER, Phys. Zeit. 29, 839 (1928) [Apenas achada citação, veja ref. 3] .

Entraram em produção comercial após 1930. Foram  e são muito usados, testados, modificados e melhorados desde a década de 30, KORFF, S. NTM, 20, 271 (2012). CURTISS, L.F. National Bureau od Standards. (1950). Wikipedia.

Uma revisão e História sobre os primeiros contadores Geiger-Muller, orientada pelo próprio Prof. Muller. TRENN, T.J. Ann. Scienc. 43 , 111 (1985).

2. DESCOBERTAS:

Citamos algumas descobertas importantes para este Artigo.

2.a) 1602….TRABALHOS DE ALQUIMISTAS E ANTIGOS QUÍMICOS:

Alguns autores reportam que os Chineses já tinham observado a luminescência,  ZHANG. Y. Xibei Daxue Xuebao Ziran Kexueban  25, 743 (1995). Veja a revista, e também os Gregos,

Por volta de 1602, o Sapateiro, Artista Plástico (Pintor) e Alquimista Italiano Vincenzo Cascariolo, a partir de uma pedra encontrada em Bolonha, aquece-a com carvão, e obtém o primeiro material fosforescente, possivelmente o Sulfeto de Bário, BaS. Essa pedra, “Lapis Solaris” era possivelmente de Barita, sulfato de bário, BaSO4. Links: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10. BARYSHNIKOV, G.; MINAEV, B.; AGREN, H. Chem. Rev. 117, 6500 (2017). BERNARDI, A. Ann. Chim. Farm. Farm. Italia 7 (1939).

O fenômeno foi confirmado. estudado e publicado em 1612, pelo Médico, Filósofo e Filósofo Natural Italiano Giulio Cesare Lagalla. Em um Livro onde cita também outras observações sobre a lua, vista com a luneta de Galileu. LAGALLA, J.C.; BALIONUM, A. (Editor)  “De Phoenomenis in Orbe Lunae“, Pags. 8 a 73 (1612).

Ele notou que a pedra só era fosforescente, se submetida a um tratamento prévio com o carvão, por isso supunha que, se tornando porosa, absorvia o “elemento químico luz” do sol, e depois o “soltava”… Lagalla chamou a pedra de “Spongia Solis”, Esponja Solar…. JAISWALL, V.V.; HARANATH, D. Quantum Dots, 99 (2023).

Os primeiros “fósforos”, materiais especialmente preparados para exibir fluorescência ou fosforescência, como sulfetos de zinco, bário etc… foram preparados em 1640, mas o elemento fósforoseria descoberto em 1669. Veja materiais fosforescentes naturais e artificiais, preparados pelo Médico Dinamarquês Thomas Bartholin. BARTHOLINI, T. “De Luce Animalium.” Editora Ex Officina Francisci Hackii , Leiden, Alemanha, Vol. III (1647).

A obtenção otimizada de um “fósforo” luminescente (possivelmente era sulfeto de cálcio, CaS) o foi, em 1674, pelo Jurista, Filósofo Natural Atomista e Alquimista Alemão Christian Adolph Balduin . Links 11  , 12. KELLER, V. Ambix, 61, 366 (2014). BALDUIN, C.A.; VOLKERS, I.R. (Editor) “Aurum Aurae, Vi Magnetismi Universalis…..”  Colonia, Alemanha (1674).

Revisão dos primeiros materiais fosforescentes antigos. KRAGH, H. “Phosphors and Phosphorous in Early Danish Natural Philosophy.” Editora Royal Danish Academy of Science and Letters, Copenhagen, Dinamarca (2003).

A Blenda de Sidot, SIDOT, T.; BECQUEREL, E. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc.  63, 188 (1886). Do Técnico Químico Francês Théodore Sidot. Foi a primeira preparação moderna de um sulfeto de zinco fluorescente.

2.b)  STOKES. 1852. FLUORESCÊNCIA:

Em 1852, o Físico e Matemático Irlandês George Gabriel Stokes observou que certos minerais, compostos químicos e extratos de plantas, emitiam uma coloração diferente e um brilho metálico, quando iluminados.  STOKES, G.G. Lond. Edin. Dub. Phil. Mag. J. Scienc. 6, 393 (1853). Ele crivou o termo “Fluorescência”.

Ele também estudou detalhadamente a Física da Luz e outros “Raios”, Reflexão e Refração, etc… e descobriu que a luz emitida pelos corpos fluorescentes tinha diferente comprimento de onda, e diferente refringência, quando comparada à luz original,  da iluminação. Minerais  fluorescentes também convertiam luz ultravioleta em luz visível. Ele descobriu a luz polarizada e também o espectro da luz visível (mas chamou de ultravermelho, o infravermelho) .STOKES, G.G. Phil. Trans. Roy. Soc. London 142, 463 (1852). STOKES, G.G. Ibid. 143, 385 (1853).

Foram os primeiros estudos científicos e detalhados sobre a Fluorescência, visto que ela pode ter sido observada  muito antes, pelos Filósofos antigos e pelos Alquimistas. BEREZIN, M.Y.; ACHILEFU, S. Chem. Rev. 110, 2641 (2010).  RODA, A. (Autor de Capítulo e Editor) “Chemiluminescence and Bioluminescence, Past, Present and Future.” Editora Royal Society of Chemistry. Págs. 1-43 (2011).

2.c) SUBSTÂNCIAS FLUORESCENTES E FOSFORESCENTES:

São compostos utilizados nas telas fluorescentes e fosforescentes , que os cientistas aqui citados, usaram. BLEEKRODE, L. Nature, 56, 557 (1896). 77. Para os materiais fosforescentes mais antigos, veja no Item 2a.

O platinocianeto de potássio e o de bário, Ba[Pt(CN)4 ,foram descobertos  pelos Químicos Alemães Franz Von Ittener e Leopold Gmelin. Tal como citado por: GERMANN, F.E.E.; MUENCH, O.B. J. Phys. Chem. 33, 415 (2002). Mas a preparação foi otimizada por: BROCKET, A.; PETIT J. (1904).

A fluorescência do platinocianeto de bário (aos raios catódicos e/ou X) foi observada por Roentgen e por Lenard (2d, Loc. Cit.). PEH, W.C.H. Singapore Med. J. 36 , 554 (2005). PATTON, D. Invest. Radiol. 28, 954 (1993).

O Químico Sueco Karl Wilhelm Scheele,  descreveu um mineral fluorescente, a Scheelita, um tungstato de cálcio.

A  fluorescência  e a fosforescência do sulfeto de zinco, de alguns sulfetos naturais e dos sulfetos preparados, de cálcio, estrôncio, bário etc… é conhecida a muito tempo, HENRY, W. DeSILVER, R. (Editor)”The Elements od Experimental Chemistry.”, Philadelphia, EUA (1831).

Sommers cita que as propriedades fosforescentes do Sulfeto de Zinco, foram reportadas em 1750. SOMMERS, F.P.; HOPKINS, B.S. (Orientador), “A Study of Phosphorescent Zinc Sulfide.” Tese de Bacharelado em Ciência Química, Universidade de Illinois, Chicago, Illinois, EUA Pág. 4,(1920). Por um Médico e Filósofo Natural Holandês de sobrenome Von Hoffmann . Veja: SEYBERT, A. (1792).

Mas fluorescência e fosforescência foram estudadas (em um extenso artigo) pelo próprio Edmond Becquerel. veja 2.e, Loc. Cit. BECQUEREL, E. Ann. Chim. Phys. 55 , 5 (1859).

O fenômeno da fosforescência do sulfetos de metais alcalino terrosos, dopados com íons de cobre, foi confirmado pelo Químico Francês Auguste Victor Louis Verneuil .Tal como citado em: VANINO, L.; GANS. J. J. Prakt. Chem. 71, 196 (1905). E em: MOURELO, J.R. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc. 124 , 1024 (1897).  VANINO, L. SCHMID, F (1930).

Preparação otimizada de pó fosforescente de sulfeto de zinco. BYLER, W.H. J. Am. Chem. Soc. 60, 632 (1938).

Esses protocolos são a base dos modernos pós fosforescentes de sulfeto de zinco dopados com certos metais, cobre, bismuto, HOOGENSTRAATEN, W.; KLASENS, H.A. J. Electrochem. Soc. 100, 366 (1953).

Eles são comerciais, pode ser comprados. Links 71, 72, 73, Embora hajam receitas, protocolos 75, 76, 77, de fato, não é fácil obte-los em laboratórios pequenos, pois a preparação requer produtos químicos de partida muito puros e calcinação em altas temperaturas.

São inofensivos, a menos que ingeridos, e não são radioativos. 74. A não ser os antigos mostradores de relógio, que foram dopados com sais de rádio, mas estão banidos. OLIVEIRA, U.L.; BARROS, M.A. (Orientador), “Abordagem da Radioatividade nos Livros Didáticos de Química…” Dissertação de Mestrado em Ensino de Ciências e Educação Matemática. Centro de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, P.B. (2019).

2.d) TUBOS DE DESCARGA GASOSA, RAIOS CATÓDICOS E RAIOS-X:

Os fenômenos da luminescência, da fluorescência e da fosforescência, e correlatos, foram estudados por grande número de cientistas. Dentre eles, destacamos alguns.

Os Raios Catódicos, provocados por um fluxo de elétrons emitido por um filamento metálico aquecido (até pouco tempo atrás, usados nas TVs de tubo) foram observados pela primeira vez, pelos Físicos Alemães Julius Plücker e Johann Wilhelm Hittorf, que trabalhavam estudando os tubos de descarga (1857), do Vidreiro Alemão Johann Heinrich Wilhelm Geissler. JOSEPH, K. (2018). Desde o início foi notado  que esses “Raios” eram desviados por um magneto, um imã.

PLUCKER, J. Lond. Edin. Dub. Phil. Mag. J. Scienc. 16, 119 (1858). PLUCKER, J.  Ibid. 16, 408 (1858). PLUCKER, J.; HITTORF, J.W.  Phil. Trans. Roy. Soc. London 155, 1 (1865).

Os tubos de Raios Catódicos foram aperfeiçoados, melhorados pelos Físicos, o Inglês William Crookes e o Húngaro-Alemão Philipp Eduard Anton Von Lenard  . LENARD, P. Ann. Phys. 313, 149 (1902). CROOKES, W. Phil. Trans. Roy. Soc. London 170, 135 (1879).

Isso levaria à descoberta Oficial (antes, apenas observados) dos Raios Catódicos, por Lenard (1894), link 13, VON LENARD, P.A. “On Cathode Rays;” Monografia do Prêmio Nobel, (1906).

E dos Raios-X, pelo Físico Alemão Wilhelm Conrad RöentgenROENTGEN, W.C. Science 3, 227 (1896).

Os Raios-X não são os Raios Catódicos. Raios Catódicos são partículas, são feixes de elétrons! Quando são projetados sobre um alvo de alumínio, formam-se os Raios-X, que são uma radiação, como os Raios Gama. Veja: Física Moderna.” Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Sobre essas radiações,  novas na época, veja a Revisão (Review). De THOMPSON, E.P.; ANTHONY, W.A. “Roentgen Rays and Phenomena of the Anode and Cathode.” Editora Van Nostrand, New York (1896).

Mas alguns autores reportam  que o Engenheiro Servo – Croata  Nikola Tesla, havia observado os Raios-X antes de Roentgen. Links 14, 15, 16 .

Não é fácil afirmar isso, visto que Roentgen era uns 20 anos mais velho que Tesla. Ao fazer a sua famosa radiografia do pé, Tesla talvez já conhecesse o trabalho de Roentgen. O fato é que o próprio Tesla concede à Roentgen a primazia da descoberta, mas haviam vários cientistas que poderiam ter observado antes a formação dos Raios-X (inclusive Lenard e Crookes), contudo sem os estudar ou sem se dar conta… Links: 17, 18, 19, 20, 21, 22, 23. 24. HARRIS, J. Phys. Educ. 33, 9 (1998) .

Essas descobertas todas, agora clássicas, levaram a outras tecnologias importantes, como as radiografias,  a Tomografia, as válvulas eletrônicas, as lâmpadas e os tubos de neon, os globos de plasma , a Radiotelegrafia,  e o Rádio etc… BASSALO, J.M.F. Rev. Bras. Ens. Fís. 15, 127 (1993).

Esses fenômenos e essas formas de excitação da matéria e formação de luz ou de “Raios” diferentes, são importantes na descoberta da Radioatividade, como veremos a seguir.

2.e) EDMOND BECQUEREL:

O Físico Francês Alexandre Edmond Becquerel  e seu filho, o Físico e Químico Francês Antoine Henri Becquerel, se interessavam pela Natureza da Luz, e pelos estudos das  várias energias radiantes e seus efeitos, como a Luminescência, a Fluorescência e a Fosforescência e as reações químicas mediadas pela luz. VALEUR, B.; BERBERAN SANTOS, M.N. J. Chem. Educ. 88, 731 (2011). E prepararam e estudaram uma série de compostos fosforescentes.

BECQUEREL, E., “La Lumière, Ses Causes e Ses Effects.” Editora Livraria Firmin Didot, Paris, França, Vol. 1 (1867). Outro Link. BECQUEREL, E. Ibid. , Vol. 2 (1868). BECQUEREL, E. “Mémoire Sur le Rayonnment Chimique…” Tradução Livre do Título Completo: “Algo como Memória sobre a formação dos Raios Químicos que Acompanham a Luz Solar e a Luz Elétrica.” Editora Gráfica Royalle, Paris, França (1842).

Observação, Nota do Autor: “Rayonnment”… “Raiamento”. Não faz sentido em Português. O Termo em Francês foi usado para designar a formação de “Raios” na Luz, e capazes de induzir modificações Químicas.

Edmond publicou famosa memória sobre a luz emitida por certos compostos, depois de iluminados, fosforescência… BECQUEREL, E. Lond. Edin. Dub. Phil. Mag. J. Scienc. 18, 524 (1859).

Ele também estudou celas eletroquímicas e outros arranjos tipo “pilha”, mas atribuía a formação da eletricidade sempre à luz que iluminava o aparelho. A luz produzia eletricidade quando iluminava alguma coisa… Hoje se sabe que só certos materiais agem assim. Mas o trabalho levou à descoberta do efeito fotovoltaico. BECQUEREL, E. Compt. Rend. Hebdo. Sceanc. Acad. Scienc. 9, 561 (1839).

Os membros da família Becquerel foram importantes Cientistas, nas descobertas relacionadas à Fluorescência, Fosforescência e Radioatividade. JONSSON, B.A Phys. Med. 87, 144 (2021).

3) HENRI BECQUEREL, CASAL CURIE E A RADIOATIVIDADE:

Oficialmente, Henri Becquerel é o descobridor da Radioatividade, Links:   25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32.  , 46,  76, MEYERS, W.G. (1976).

Mas de início, a confundiu com a Fosforescência. Por ter usado sais de urânio, que são fluorescentes e fosforescentes, mas por uma coincidência,  também são radioativos. BADASH, L. Physics Today, 49, 21 (1996).

Ele pensava incialmente que era uma propriedade de todos os corpos fosforescentes. JAUNCEY, G.E.M., Am. J. Phys. 14, 226 (1946).    MARTINS, R.A. Ciênc. Educ.10, 501 (2004). MARTINS, R.A. Cad. Cat. Ens. Fís. 7, 27 (1990).

Quando confirma a Radioatividade, Becquerel a chama “Hiperfosforescência”, MALLEY, M.C. (1976). 51.   52

De fato, os fenômeros da Radioatividade, dos Raios-X e da Luminescência, pareciam correlatos, por exemplo para o Matemático, Filósofo e Físico Francês  Jules Henri Poincaré, link 50.

Ele achava que os Raios-X e as radiações penetrantes eram emitidas por todos os corpos fluorescentes e fosforescentesMARTINS, 7 (2021). MARTINS, R.A.; Arch. Hist. Exact. Scienc. 51 , 67 (1997).

Seriam os Raios-N do Físico Francês Prosper René Blondlot

Pelo fato do vidro dos tubos de Raios Catódicos e de Raios-X fluorescerem,  76, durante o funcionamento, e as telas fluorescentes também exibirem fluorescência e fosforescência, quando iluminados, ou irradiados, todos os fenômenos pareciam inter-relacionados!  POINCARÉ, H. The Monist 12, 516 (1902). LÉGER, A. Et Al. Phys. Rev. Lett.  60, 92 (1988). BADASH, L., Isis, 57, 267 (1966).  KNUTSSON, F.  Acta Radiol. 16, 113 (1975). MILSSON, H.E. J. Opt. Soc. Am. 54, 638 (1964). MALLEY, M.C. (1976). JAUNCEY, G.E.M. Am. J. Phys. 14, 226 (1946). KABAKJIAN, Phys. Rev. 37 , 1120 (1931). BECQUEREL, H. Nobel Lecture (1903). BLAUFOUX, M.D. Sem. Nucl. Med. 26, 145 (1996).

Mas a Física e Química Polonesa Marie Salomea Skłodowska Curie ,  e seu Marido, O Físico Francês Pierre Curie, com suas  muitas pesquisas, desenvolveram, ampliaram muito o conhecimento  e desvendaram o “Mistério” sobre a Radioatividade. SALMERON, R.A (2004). MARTINS, R.A (2003).

Inclusive confirmando que ela é uma propriedade do núcleo de determinados elementos químicos, nada tendo a ver com a luminescência, a fluorescência ou a fosforescência. CURIE, M. “Radium and Radioactivity.” (1904). CURIE, M. J. Phys. Theor. Appl. 2, 795 (1912). CURIE, M. Nobel Lecture (1911). SODDY, M.F. (1912).   CURIE, P.; CURIE, M.; DEMARCAY, E. “Sur la Radioactivité Provoquée par les Rayons de Becquerel.” (1899). CURIE, P.; CURIE, M.S. ; BECQUEREL, H. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad Scienc. 134, 85 (1902). Veja revisões: ADLOFF, J.P. (1999).

Além disso, O Casal Curie foi muito importante no desenvolvimento da Radioterapia e na melhoria da Radiologia. Veja vários trabalhos nos links.

Esses trabalhos mostraram que A Radioatividade não dependia da fluorescência. BADASH, L. Am. J. Phys.  33 , 128 (1965). PEH, W.C.G. (1976). DÉTRAZ, C. Nuc. Phys. A, 654, C12 (1999). GRIGOREV, E.P. Meas. Tech. 39, 1068 (1996). HEVESY, G.C. J. Nucl. .Technol. 24, 273 (1996) . Vários Trabalhos.

Esse engano inicial, de Becquerel, sobre a Radioatividade, pode ser visto abaixo, consultando os seis primeiros trabalhos que ele publicou sobre o assunto. Veja como  no início, confunde  a Radioatividade com a Fosforescência, e achava que era uma propriedade de todos os corpos fosforescentes, eles emitiriam  uma radiação!:

BECQUEREL, H.  Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc. 121-122, (1896): Pág. 420,   501, 559, 689 , 762,   1086,

Por isso, certos autores não consideram Becquerel o  verdadeiro descobridor. 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45. MARTINS, R.A. Scientiarum Historia et Theoria Studia (2021). MARTINS, R.A. “Becquerel e a Descoberta da Radioatividade. Uma Análise Crítica.” Editoras EDUEPB e Livraria da Física, 1a Ed. (2012). HABASHI, F. Bull. Hist. Chem. 26, 104 (2001).

Quem teria realmente observado e descoberto a Radioatividade, teria sido o Inventor e Fotógrafo Francês Claude Félix Abel Niépce De Saint-Victor , em 1857, portanto antes de Becquerel. NIEPCE DE SAINT VICTOR, C.F. Compt. Rend. Hebdo Seanc. Acad. Scienc.45 , 811 (1857). Link 46 ,  47. 48. 49. 74, HABASHI, F. Bull. Hist. Chem. 26, 104 (2001). MARTINS, R.A. (2021). FOURNIER, J. (2009). FOURNIER, P.; FOURNIER, J. Rev. Hist. Scien.  52, 51 (1999). HABASHI, F (2003).

O trabalho com a Radioatividade e as outras radiações que  de inicio, pareciam correlatas, foi muito reconhecido após seu esclarecimento. Henri Becquerel, Pierre Curie e Marie Curie receberam o Prêmio Nobel de 1903. De Física. CURIE, P. Nobel Lecture (1905). BECQUEREL, H. Nobel Lecture (1903).

Por exemplo, trabalho onde a Radioatividade foi detectada no Urânio e no Tório. CURIE, M.F. LIPPMANN, M. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc. 126 , 1101 (1898).

Marie Curie receberia outro Prêmio Nobel , dessa vez de Química, pela descoberta dos elementos Rádio e do Polônio  em 1911. CURIE, M. Nobel Lecture (1911).

E pelo esclarecimento amplo da  verdadeira Natureza da Radioatividade. . MALLEY, M.C. “Radioactivity. A History of Mysterious Science.” Oxford University Press, Oxford, EUA(2011).

Trabalhos clássicos da História da Química .Veja vários trabalhos e livros e anotações de Marie Curie PASQUIER, J.L. (2023). BNF, Le Blog Gallica (2023).

Trabalho da descoberta do Polônio. CURIE, P.; CURIE, M.S.; BÉMONT, M.G.; BECQUEREL, H.  Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc.  127, 1215 (1898).

Trabalho da Descoberta do Radium (Rádio)  CURIE, P.; CURIE, M. S.; BECQUEREL, H.  Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc. 127, 175 (1898).

Após 1910, o Físico Inglês Henry Gwyn Jeffreys Moseley descobre Radioatividade em muitos outros metais e compostos e estuda as Partículas Alfa e Beta, e as radiações gama. MOSELY, H.G.J. Proc. Roy Soc. A 88, 471 (1913).

Isso comprovaria os trabalhos de Rutherford (Loc. Cit.), descobridor das emissões alfa e beta. e outros pesquisadores. BASSOLO, J.M.F. “Os Precursores da Física Nuclear no Brasil.” Rio de Janeiro, R.J (1993).

Após esses trabalhos pioneiros, principalmente dos  Becherel e do Casal Curie, a Radioatividade foi muito estudada e tornou-se  muitomais conhecida.

Estudaram a Radioatividade principalmente os Cientistas:

O Inglês Frederick Soddy, (carga inter atômica e as causas da Radioatividade, e descoberta de muitos isótopos); A Francesa Irène Jolliot Curie (filha de Marie e Pierre Curie), (Radioatividade Artificial) e seu esposo, o Francês  Jean Frédérick Jolliot,; o Francês André Louis Debierne, O Neozelandês Ernest Rutherford  (partículas alfa e beta, prótons e núcleos); o Inglês Joseph John Thomson; (elétron); O também Inglês William Henry Bragg ; O Americano Glenn Theodore Seaborg , (Elementos   Transurânicos), O Italiano Naturalizado Americano Enrico Fermi, (bombardeamento com neutrons); O Inglês Henry Gwyn Jeffreys Moseley (Conceito de número atômico, energia das partículas beta e inter-relação entre Radioatividade e Raios-X); O Físico Americano de ascendência  Prussiana, Alemã Julius Robert Oppenheimer  (Bomba Atômica e Decaimento Radioativo).

Alguns trabalhos destacados desses Cientistas: RUTHERFORD, E. Lond. Edin. Dub. Phil. Mag. J. Scienc. 49, 161 (1900). SODDY, F. Série de Trabalhos (1904-1920); RUTHERFORD, E.; CHADWICK, J. Coletânea Reeditada (2014). CURIE, I.; JOLLIOT, M.F. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad. Scienc. 198, 254 (1934). JOLIOT, F.. CURIE, I. Nature, 133, 201 (1934). I. FERMI, E. (1934). OPPENHEIMER, J.R. Math. Proc. Cambridge Phil. Soc. 32, 328 (1936). RUTHERFORD, E.; SODDY, F. Coletânea de Trabalhos (1014). SODDY, F. Scient. Mon. 17, 305 (1923). CURIE, P., DEBIERNE, A. Radium Paris, 7, 38 (1910). SEABORG, G.T. Chem. Rev. 27, 199 (1940). FERMI, E. Et Al. Proc. Roy. Soc. A. 146, 483 (1934). CURIE, I. Ann. Phys. 10, 299 (1925). JOLLIOT-CURIE, I. “Artificial Production of Radioactive Elements.” Nobel Lecture (1935).

4) EXPERIMENTOS DE RESULTADOS  ANÔMALOS E INEXPLICADOS.

Contudo, há certos resultados de experimentos, desde essa época da História da Radioatividade,  e até muito depois, que permanecem sem explicação.

São trabalhos do próprio Becquerel, de Poincaré, D’Arsonval, Henry e Nieweglowski. D’ARSONVAL, M.A. Compt. Rend. Sceanc. Acad. Scienc. 122, 500 (1896), e referências citadas. E muitos trabalhos.muitos trabalhos sobre isso.

Por exemplo, mesmo envolvida por um papel preto e opaco, uma amostra de sulfeto de zinco que foi previamente iluminada (portanto, exibindo fosforescência), é capaz de velar chapas fotográficas! e aumentar a ação dos Raios X. KIPNIS, N. (1996) . É como se o sulfeto de zinco fosse radioativo… WALTON, H.F. J. Chem. Educ. 69, 10 (1992). Vários Trabalhos. MARTINS, R.A. (2021). 

Mas  sulfeto de zinco não é radioativo, embora por suposto, na época, fosse considerado. 53, 54, 55, 56, 57, 58, 59, 60. 61. 62. 75. Materiais fosforescentes não radioativos, pareciam, porem serem radioativos!

Veja vários desses experimentos, embora em alguns, a explicação seja fosforescência induzida por partículas alfa ou beta. ou por rádio e radônio (que é Radioatividade!). 77. 78,

Em um exemplo, o famoso Químico Francês André Louis Debierne, considerava o sulfeto de zinco, radioativo. DEBIERNE, A. J. Am. Chem. Soc. 33, 1388 (1911) . Outros Químicos também. HENRICH, F. (1918).

Uma mistura de polissulfetos e tiossulfatos, obtida por reação de enxofre e hidróxido de potássio, foi suposta radioativa. TARTAR, H.V. J. Am. Chem, Soc. 35, 1741 (1913). Mas não é. TARTAR, H.V.; DRAVES, C.Z. J. Am. Chem. Soc. 46, 574 (1924) . Nós os Químicos, a usamos para geral ânions de sulfeto com facilidade.

Pelo contrário, a radioatividade ou o bombardeamento, até  decompôe os sulfetos fosforescentes. 66. Mas antes disso, eles apresentam luminescência.

Um fenômeno que ocorre é que materiais fluorescentes ou fosforescentes brilham no escuro após serem submetidos à radioatividade, mas a energia dessa radioatividade é que causa essa luminescência, mas não que seja relacionado. KOLAR, Z.I.; Den HOLLANDER, W. App. Rad. Isotop. 61, 261 (2004). GIESEL, F. , Ber. Dtsch. Chem. Gessel., 35, 3608 (1902).  Vários trabalhos.

Uma explicação  para o fenômeno dos sulfetos fosforescendo, velarem chapas fotográficas, mesmo em embalagem opaca, que eu possa especular, seja Radioatividade Natural.

Os antigos Cientistas viram que sulfetos de zinco e cálcio, fosforescentes, impressionavam chapas fotográficas e foram considerados radioativos, mas não o eram BOLTON, H.C. J. Am. Chem. Soc. 22, 596 (1900). HENRY, M.A. Scient. Am. 124, 265 e 278 (1921).  BECQUEREL, H. Compt. Rend. Hebdo. Sceanc. Acad. Scienc.  122, 559 (1896). NIEWENGLOWSKI, G.H. Compt. Rend. Hebdo. Sceanc. Acad. Scienc. 122, 385 (1896). FRAME, P.W. Health Physics, 70, 614 (1996).

Mesmo sais de potássio, tem uma pequena quantidade de K-40, que é radioativo. CORRADINI, E. (2023). Em geral, os níveis de radioatividade natural não são arriscados, embora alguns autores sustentem que em uso interno, dentro do corpo (por exemplo em plantas medicinais), pode ser perigoso. SAUDI, H.A.; ZAKALY, H.M.H. Et Al. Env. Res. Pub. Heal. 19, 8124 (2022).

Ou seja, por exemplo o sulfeto de zinco teria um pouco de elementos ou de isótopos radioativos. De fato, radioatividade natural existe. Por exemplo, mármore e granito são Radioativos! 67, 68. 69. 70. 71, 72, LEVY, L.; WEST, D.W. Brit. J. Radiol. 7, 449 (1934). Mas os níveis de Radioatividade Natural são considerados seguros.

Há trabalhos, antigos e novos, que sugerem que minérios de zinco e o próprio sulfeto de zinco, podem conter impurezas radioativas, dentro de uma faixa segura de radioatividade natural. GIMESI, O. Et Al. Talanta, 17, 1183 (1970). KUSMANOVIC, P. Et Al. J.  Radioan. Nuc. Chem. 332, 2103 (2023).  PRENER, J.S.; WILLIAMS, F.E.  J. Electrochem. Soc. 103, 342 (1956). 

Supondo que sulfetos fosforescentes fossem radioativos, alguns cientistas mesmo achavam que o sulfeto de zinco fosforescente, poderia inclusive substituir as ampolas de Crookes  na geração de Raios-X e Raios Catódicos. TROOST, M. Compt. Rend. Hebdo. Seanc. Acad Scienc. 122, 564 (1896).

Ou seja, a radioatividade e as  outras “radiações  invisíveis e penetrantes” seriam mesmo emanadas de materiais fosforescentes… Mas houve alguns erros de interpretação.

Após o período de “se achar” qe os sulfetos eram radioativos, se pensou que a Radioatividade fosse necessária para a fosforescência. Tanto se supunha (desde Crookes ) que a Radioatividade era necessária para ocorrer uma fosforescência do sulfeto de zinco, que até os anos 50, se usava pintar mostradores de relógios que brilhavam no escuro, depois de iluminados ou não, , com sais de rádio! Links: 50, 51, 52, 53, 54, 55.

O tempo mostrou que pó radioativo não era necessário nos mostradores dos relógios!  Só um pó fosforescente não radioativo, já basta, desde que se ilumine o mostrador no sol, ou com luz UV. O sulfeto de zinco pode ser usado, mas o mais moderno pó fosforescente é o aluminato de estrôncio. 56.

Então bastava o sulfeto, não precisava  de sal radioativo de rádio. Links, 47, 48. 49,

5) AS GAROTAS DO RADIUM. OS PERIGOSOS REMÉDIOS RADIOATIVOS!:

Houve famosos casos de envenenamento radioativo, nos EUA.  As “Garotas do Radium“. Operárias  de empresas de relógios, pintavam  os mostradores de relógio com tinta fosforescente de sulfeto de zinco e sais de rádio, molhando o pincel na boca, e até usando o pó fosforescente radioativo como maquiagem… Triste fim, pois todas ficaram doentes e morreram em condições desumanas. Links: 57, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65. 66. 69. 70. Também na Suiça, alguns casos.

Mas o fato era que sais de rádio, “Radium” eram considerados remédios!  supostos inofensivos no século XIX e início do século XX. Link 78, Pasta dental  radioativa!,

Eram supostos tônicos, bebidas, “Rhaditor”, água com brometo de rádio! e até medicamentos para prolongar a vida!  E cosméticos!   67. 71. Havia pomadas, cremes, pós, sais de banho, linimentos, roupa de lã radioativa. ….  Até batom 68, tudo radioativo…tudo com sais de Rádio, Tório ou Urânio. Imagine quanta gente deve ter morrido. SPENCE, N. (2022). Charlatanismo Radioativo. LIMA, R.S.; PIMENTEL, L.C.F; AFONSO, J.C (2014).

Nos dias atuais, mesmo radioatividade natural de baixo nível de radiação, não é deletéria à Vida. Exemplo, banana é rica em potássio, mas o potássio natural, 39, contém uma quantidade muito pequena de potássio 40, que é radioativo.

Portanto, bananas são radioativas, mas em baixa concentração, e não fazem mal.

As águas minerais radioativas na fonte, são consideradas seguras no Brasil, mas não em Portugal. Contudo, não há um consenso sobre os benefícios das águas radioativas como medicamentos, ou mesmo o fato de fazerem mal ou não. Veja: 82, 83, 84, 85, 86. 87.

Também alguns  Autores, reportam que pedras e minerais radioativos (exemplo granito) mesmo que com radioatividade natural) podem ser perigosos (dependendo de sua concentração). BRITO, E.N.R.; CAVIGNAC, J.A. (Orientadora) “Pedras Perigosas e Pedras Preciosas”: Antropologia da Radioatividade em Lajes Pintadas-RN.” Tese de Doutorado em Antropologia Social, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, R.N.  (2021).

Exceto aos níveis de Radioatividade Natural, acima desses níveis, Radioatividade pode ser perigosa e deletéria  para a saúde. principalmente elementos e compostos gama emissores, mas é preciso muito cuidado também  para trabalhar com materiais alfa e beta emissores.

6) SUMÁRIO E CONCLUSÃO:

Este artigo versa sobre a História da Radioatividade e sua suposta correlação com outros fenômenos, no início supostos relacionados, como a Luminescência, Fosforescência e Fluorescência.

Também abordamos os irracionais medicamentos e cosméticos radioativos, modismo do final do século XIX e começo do século XX e que vitimou muitas pessoas. Assim como o incidente das “Garotas do Radium“.

A  “confusão”  entre Radioatividade e Fosforescência. ocorreu porque o vidro das paredes dos tubos de Raios-X e Raios Catódicos, se tornava fluorescente quando os equipamentos estavam ligados. E também porque Henri Becquerel, oficialmente o descobridor da radioatividade, trabalhou com sais de urânio, que por coincidência, eram fluorescentes e fosforescentes. mas também eram radioativos.

Algumas incongruências desses experimentos antigos, podem ser explicadas por radioatividade natural. Por exemplo, sulfeto de zinco e outros materiais fosforescentes, mesmo não radioativos, impressionavam chapas fotográficas.

Com os estudos de vários Cientistas e pesquisadores brilhantes e o avanço do conhecimento, principalmente após Marie Curie, hoje se sabe  que Raios Catódicos, Raios-X, Fosforescência e Radioatividade são fenômenos diferentes e não são correlatos.

E que Fluorescência e Fosforescência nada tem  a ver com a Radioatividade, que é propriedade do núcleo do átomo. 74. 75. 76. 77, 78, 79, 80. 81.

Todas as referências bibliográficas deste trabalho, foram obtidos pelos métodos descritos neste artigo.

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