História dos Analgésicos Salicilatos, da Aspirina e da Dipirona. Oxidação da Dipirona.

Aspirina de Fabricação Americana, anos 50, sob Licença da Bayer, Alemanha.
Frasco de Aspirina Americana, anos 50, fabricado sob Licença da Bayer, Alemanha. Fonte da imagem: Science History Institute. Licença da imagem “Creative Commons Attribution 4.0 International Licence“.

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Publicado em: 31 de Maio de 2023.

1. INTRODUÇÃO. ANTES DOS SALICILATOS SINTÉTICOS:

Desde a antiguidade, o Homem e os médicos procuraram meios de aliviar a dor. Os analgésicos.

Há reportos de que os Sumerianos usavam folhas de Salgueiro Branco, (Salix alba), como analgésico. Também os Chineses, os Egípcios e os Gregos usavam essa planta. GRIPPE, T.C. CREMESP, Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo, São Paulo, S.P. (2016). GRIPPE, T.C. Revista Ser Médico CREMESP,   74 , 28 (2016).

Também foi muito pesquisado e usado na Europa, desde o século XIX. CARVALHO, N.A (Aluno); DIAS, P.A (Orientador), “O Ácido Salycilico e Seus Compostos” Dissertação Inaugural, Escola Médico-Cirúrgica do Porto, Porto, Portugal (1879).

No Brasil, cultivado, parecido com o “Salgueiro” existe o “Chorão”, originário da Ásia,    Salix babylonica.Também tem propriedades analgésicas.HAEFFNER, R.; HECK, R.M.; CEOLIN, T.; JARDIM. V.M.R.; BARBIERI, R.L.,  Rev. Elet. Enf. Ufg 14, 596 (2014).

Em 1824, dois Farmacêuticos Italianos Bartolomeo Rigatelli e Francesco Fontana isolaram da casca do Salgueiro, uma substância analgésica muito amarga, que Fontana chamou Salicina. MARSON, P.; PASERO, G.  Reumatismo, 58 , 66 (2006). FONTANA, F.  Giornale di Farmacia-Chimica,  1 , 644 (1824).  

Por volta de 1830, a extração da Salicina havia sido melhorada por vários Químicos, dentre eles os Franceses: Louis Joseph Gay-Lussac e Théophile Jules Pelouze. PELOUZE, J.; GAY-LUSSAC, L.  Ann. Phys.95 , 304 (1830). O Francês  Henri Braconnott, BRACONNOT, H. Ann, Phys.96 , 621 (1830). E pelo Farmacêutico e Químico Alemão Johann Andreas Buchner  BUCHNER, J.A.; GOLDFUSS, A.; SCHRAG, J.L. (Editores) “Lehrbuch der Analytischen Chemie und Stochiometrie.” Nuremberg, Alemanha (1836).

Buchner isolou a Salicina pura em 1828, mas  presumia que se tratasse de um alcalóide. BUCHNER, J.A. Repert. Pharm.  (1828). Link 1.

Mas foi o farmacêutico Francês Pierre Joseph Leroux que a isolou muito pura, descobriu que não era um alcalóide e a sistematizou, do ponto de vista Farmacêutico e Médico .   LAFOND, O. Rev. Hist. Pharm.354 , 209 (2007). LEROUX, P.J. memória apresentada por GAY-LUSSAC, MAGENDIE, J. Chim. Med. Pharm. Toxicol. 340 (1830).

A Salicina é um glicosídeo.

O Famoso e Grande Químico Italiano Raffaele Piria  estudou detalhadamente  a Salicina , e por sua hidrólise, obteve o álcool salicílico e por oxidação, o ácido salicílico. PIRIA, R. Ann. Chim. Phys. 257 (1845).

Por neutralização do ácido livre, surgiria um dos primeiros salicilatos, salicilato de sódio, usado para dores e febre, TOMKINS, H.  Lancet, 117, 455 (1881).   e para tratar reumatismo. KENNEDY, G.W. Am. J. Pharm. 592 (1877).

Até este ponto, são medicamentos salicilados semi-sintéticos, isto é, obtidos a partir de um material de partida de origem natural.

CONTINUA, ARTIGO EM EXPANSÃO.

Entre a Alquimia e a Química. Hipótese e Teoria do Flogisto, e sua Importância na História e na Evolução da Química.

Georg Ernst Stahl. Médico Alemão, Enunciador da Teoria do Flogisto.
Georg Ernst Stahl. Médico e Alquimista Alemão, Enunciador da Teoria do Flogisto. Fonte da Imagem: Blog, BOCKMAN, P., VOF, Flogistonteorin, Ilhas Seicheles.

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto, Ampliado e Atualizado em: 30 de Maio de 2023.

O presente artigo reporta observações e  discussão sobre a Hipótese/Teoria do Flogisto ou Flogístico , e seu papel importante na transição entre a Alquimia e a Química, e na História da Química.

Continue Lendo “Entre a Alquimia e a Química. Hipótese e Teoria do Flogisto, e sua Importância na História e na Evolução da Química.”

Química. Inativação, Fixação e Remediação de Resíduos de Metais Pesados, em Laboratório.

Pó de Ferro Metálico para Uso Técnico ou Tecnológico.
Pó de Ferro Metálico para Uso Técnico ou Tecnológico, Obtido de Sucata. Fonte Da Imagem, GreenNovo, China.

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto e Ampliado em: 29 de Dezembro de 2022.

Neste artigo, descrevo um procedimento novo e simples, para tratamento, REMEDIAÇÃO,  fixação e inativação,  de resíduos de metais pesados, oriundos de  vários experimentos do laboratório Químico.

Se um resíduo não pode ser eliminado, nem disperso na água ou no meio ambiente, as vezes ele pode ser remediado, fixado e inativado, de modo que não vá para a Natureza.

Continue Lendo “Química. Inativação, Fixação e Remediação de Resíduos de Metais Pesados, em Laboratório.”

Química. Preparação de Gases em Laboratório. Métodos Modernos e Práticos.

Aparelho de Kipp Antigo, Completo.
Aparelho de Kipp Antigo, Completo. Fonte da Imagem: Blog“Aviso Tarefa”, Warning Task Blogspot.(2015).

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto e Ampliado em 12 de Janeiro de 2023.

1. INTRODUÇÃO E HISTÓRIA:

Neste artigo, descrevo como recolher gases e a preparação de vários gases em laboratório: Oxigênio , Hidrogênio, Gás Carbônico, Gás Sulfuroso, Nitrogênio etc…

Além disso, quando pertinente (por gostar de História da Ciência) reporto os aspectos históricos e clássicos desses  gases e suas preparações.

Continue Lendo “Química. Preparação de Gases em Laboratório. Métodos Modernos e Práticos.”

Química. Precipitantes e Contra-Íons. Parte 2. Outros Precipitantes e Contra-Íons.

Cátion Tetrafenilarsônio, Modelo de Bola e Bastão.
Cátion Tetrafenilarsônio, um Precipitante. Modelo de Bola e Bastão. Fonte da Imagem: GuideChem, China.

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto e Ampliado em 1 de Dezembro de 2022.

1. INTRODUÇÃO:

Neste Artigo,  Química, História  e uso de alguns outros precipitantes e contra-íons importantes.

Veja a Parte 1 desta série.

Continue Lendo “Química. Precipitantes e Contra-Íons. Parte 2. Outros Precipitantes e Contra-Íons.”

Nota Técnica. Aumentando a Segurança das Lamparinas de Álcool.

Lamparina de Álcool.
Lamparina de Álcool Moderna, Metálica, Para Uso Odontológico. Fonter da Imagem: Soluções Industriais.

Autoria: Alberto Federman Neto, AFNTECH.

Revisto e Ampliado em 28 de Novembro de 2022.

1. INTRODUÇÃO:

Nesta Nota Técnica, como contornar alguns defeitos existentes em certos modelos de lamparina de álcool.

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